Fomento Paraná ultrapassa R$ 110 milhões no ano
em liberação de crédito para empreendedores privados
21/11/2016 - 12:00

A Fomento Paraná, instituição financeira de desenvolvimento do Governo do Estado, atingiu em outubro a marca de R$ 111,7 milhões em recursos liberados para operações de crédito do setor privado em 2016.

O valor é 23% superior ao volume de R$ 84,7 milhões liberado durante todo o ano de 2015 e representa mais de 4.920 contratos com empreendedores de micro, pequeno e médio porte, em todas as regiões do estado.

Do volume de recursos liberados em operações de crédito, quase metade foi destinada a operações de microcrédito. A implantação de um novo sistema de concessão de crédito, a elevação dos limites das operações, para R$ 10 mil para pessoa física, e até R$ 20 mil para pessoa jurídica, além do lançamento de novas linhas, impulsionaram esse segmento em 2016.

O microcrédito é operacionalizado por meio da rede de agentes de crédito de entidades parceiras em todo o estado, como prefeituras, secretarias de estado, agências do trabalhador, associações comerciais e industriais e alguns sindicatos patronais.

Outro impacto significativo no volume de crédito liberado foi o financiamento de recursos para aquisição de veículos para prestação de serviços de táxi, que tem mais de R$ 15 milhões em operações contratadas e liberadas somente neste ano, representando mais 400 veículos novos em circulação na frota paranaense de táxis.

De acordo com o diretor de Operações do Setor Privado da Fomento Paraná, Clemenceau Calixto, os números poderiam ser ainda melhores se o cenário macroeconômico nacional não estivesse tão complicado.

“O empreendedor pensa duas vezes antes de solicitar um financiamento em períodos difíceis da economia”, afirma Calixto. “Nesse ponto temos vantagem, porque a Fomento Paraná trabalha com taxas de juros menores que o mercado convencional para investimento fixo e capital de giro.”

Ainda de acordo com o diretor, o crescimento do volume de recursos liberados é uma demonstração da força da economia paranaense, que continua demandando crédito, e do esforço do Governo do Estado para apoiar o empreendedor e movimentar a economia, gerando emprego e renda.

“O resultado de agora reflete o esforço dos últimos anos para transformar a Fomento Paraná e qualificar a equipe de técnicos e analistas. Temos muito ainda para melhorar e crescer, mas chegar nesse patamar como instituição financeira de desenvolvimento é motivo de muito orgulho”, afirma Calixto.

APOIO AO EMPREENDEDOR — Desde 2011, são mais de 21 mil empreendedores beneficiados com as linhas de crédito de baixo custo da Fomento Paraná, totalizando R$ 777 milhões em financiamento para empreendedores de micro, pequeno e médio porte e projetos especiais, por meio do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE).

Outros R$ 1,2 bilhão foram contratados junto aos municípios paranaenses, para financiar a aquisição de máquinas, equipamentos e obras de infraestrutura, beneficiando a população com obras para melhoria da qualidade de vida, gerando empregos, renda e movimentando a economia.

“A economia paranaense tem se mostrado resistente nesse momento em que todos os setores da economia estão sendo afetados pela crise nacional. Por isso, seguindo a determinação do governador Beto Richa, a Fomento Paraná tem procurado ocupar os espaços e atender aos pleitos dos empreendedores que necessitam do crédito para manter ou ampliar seus negócios”, afirma o presidente da instituição, Juraci Barbosa. "Isso é especialmente importante quando se trata dos empreendimentos de menor porte, que são responsáveis pela maior parte dos empregos e da massa salarial que gira na economia."


Tradicional relojoaria curitibana busca crédito para melhorar segurança

A Relojoaria Portão é um negócio familiar curitibano com mais de 60 anos. Em 1984 os irmãos Celso e Sérgio Zaleski passaram a administrar a loja fundada pelo pai. De lá para cá, só fizeram duas reformas no local. A primeira há mais de quinze anos. E a mais recente, neste ano, financiada pela Fomento Paraná, instituição financeira de desenvolvimento do Governo do Estado.

“O principal motivo foi a segurança. Instalamos uma porta giratória e aproveitamos para modernizar a loja”, explica Celso. “Os móveis estavam depreciados e precisávamos renovar”, completa.

A busca por crédito em bancos não faz parte da rotina da relojoaria. “Fizemos empréstimo só uma vez. E por uma excepcionalidade”, lembra Sérgio. Mas para fazer a segunda reforma da história do empreendimento, a opção foi por buscar uma instituição governamental e a escolha pela Fomento Paraná se deveu, em grande parte, à taxa de juros. “As condições eram boas, bem melhores que as do mercado. E os juros são imbatíveis”, afirma.

Com o dinheiro do financiamento, os empreendedores adquiriram a porta giratória e fizeram uma renovação geral no local. A reforma incluiu novas vitrines, móveis e equipamentos para deixar a relojoaria com cara de nova. “Já notamos aumento na clientela e esperamos um crescimento de 30% nas vendas”, comemora Celso.

Fundada por Celso Zaleski (pai) em 1952, a Relojoaria Portão funcionou por duas décadas onde atualmente se situa o Terminal do Portão, em Curitiba. Depois mudou-se para uma quadra do local original, onde está instalada até hoje. Além de comercializar e consertar relógios, a empresa vende e faz manutenção em joias e semi-jóias.

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