Fomento Paraná leva linhas de crédito para
empreendedores na XXIV Convenção da Faciap
20/11/2014 - 17:40

A Fomento Paraná está participando da XXIV Convenção da Federação das Associações Comerciais e Industriais do Paraná - Faciap, que está sendo realizada no Hotel Recanto, em Foz do Iguaçu, de 19 a 21 de novembro. O evento reúne cerca 1,3 mil empresários e líderes dos mais diversos setores organizados do Estado de outras regiões do País.

A instituição estadual apoia o evento, participa das palestras e debates e também instalou um estande no local da convenção, com analistas especializados, para orientar empreendedores sobre linhas de crédito de baixo custo do programa Banco do Empreendedor.

O presidente da Faciap, empresário Rainer Zielasko, destacou a importante parceria que a federação mantém com a Fomento Paraná, desde 2011. “A Fomento Paraná não era conhecida pelo interior do estado e hoje está presente em todas as regiões levando crédito aos empreendedores, atendendo principalmente os empresários de micro e pequeno porte”, afirmou Zielasko ao abrir os debates de um painel com diversas entidades para abordar “o legado das organizações para o desenvolvimento paranaense”.

Um convênio entre a Fomento Paraná e a Faciap permitiu a capacitação de mais de 50 agentes de crédito que atuam em associações comerciais de todas as regiões do estado, levando as linhas de crédito da Fomento Paraná como um serviço extra aos associados. Ainda nesta parceria, até o fim do ano a Faciap deve capacitar pelo menos 12 mil empreendedores na área de gestão empresarial pelo programa Bom Negócio. Os cursos estão sendo ministrados por meio de uma plataforma de Ensino à Distância, disponibilizada pela Faciap.

Os empreendedores que participam de programas de capacitação como o Bom Negócio e outros cursos oferecidos por entidades parceiras da Fomento Paraná obtém um redução nas taxas de juros dos financiamentos. “Quem está mais capacitado tem menos risco para o seu negócio, então, nós reduzimos os juros. É um ganha-ganha”, afirma o gerente de relações institucionais da Fomento Paraná, Paulo Morva Martins.

Desde janeiro de 2011 a Fomento Paraná já firmou mais de 11 mil contratos de financiamento com baixas taxas de juros para empreendedores de micro, pequeno e médio porte, do comércio, da indústria e do setor de serviços em todas as regiões do estado.

Parte do sucesso dessa ação deve-se a um conjunto de parcerias firmadas com centenas de entidades como a Faciap e as associações comerciais vinculadas a ela, que permitiu a formação, capacitação e certificação de dezenas de agentes de crédito, presentes atualmente em mais de 400 pontos de atendimento de 300 municípios paranaenses.

PALESTRA - O assessor da presidência da Fomento Paraná, Mário Figueiredo, destacou durante o painel de debates a importância das parcerias para o desenvolvimento. “A Fomento conseguiu crescer e firmar milhares de contratos de financiamento porque faz parcerias. São municípios, federações e associações comerciais, sindicatos, cooperativas de crédito, sociedades de garantia de crédito, entre outras”, afirmou. “Com isso, hoje temos uma carteira de crédito de mais de R$ 138 milhões apenas em financiamentos ao setor privado, sendo quase 90% dos contratos voltados aos empreendedores de micro e pequeno porte, que são 98% das empresas instaladas no país.”

Figueiredo falou também sobre a importância da qualificação dos empreendedores, para assegurar a boa gestão das empresas e sua longevidade. Por fim, ele convocou os participantes da convenção a incentivar as empresas a buscar financiamentos para inovação. “Os empreendedores são obrigados a inovar, para não ficar para trás, e a Fomento Paraná tem uma linha de crédito da Finep, que é a Inovacred, que dispõe de R$ 80 milhões para financiar a inovação no estado. Estamos em busca de clientes”, finalizou.

ECONOMIA - Na abertura do evento, nesta quarta (19), o ex-presidente do Banco Central, o economista Gustavo Loyola falou aos empresários que as perspectivas para a economia não são das melhores para o Brasil em 2015, porém o país não corre o risco de uma “argentinização”, afirmou.

Segundo ele, um dos principais desafios do Governo Federal será de recuperar a credibilidade da política econômica brasileira, promover reformas estruturais profundas, desburocratizar e fazer ajustes nas políticas macroeconômicas.

As previsões para 2014 são de crescimento das exportações e recuo das importações, tendência de aumento na taxa de desemprego, pequeno avanço da renda e taxa de inflação na casa 6,5%. O câmbio deverá fechar o atual exercício em R$ 2,58 e a projeção otimista para o fim do ano que vem, segundo Loyola, é de a moeda norte-americana ser cotada a R$ 2,80. Além de reverter a crise de confiança, o governo deverá acabar com a contabilidade “criativa” das contas públicas, eliminar a prática de controle de preços administrativos, recuperar a importância e caráter técnico das agências reguladoras, abrir a economia e acelerar a concessão para as tão necessárias obras estruturais.

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