Evento destaca a capacitação para facilitar acesso ao microcrédito e evitar inadimplência 07/12/2012 - 11:20
Tema foi apresentado nesta quinta-feira (06) durante o 5º Congresso Nós Podemos, promovido pelo Sesi, na sede da Fiep, no Jardim Botânico.
A importância da capacitação de pequenos e médios empreendedores para o acesso e uso do microcrédito, de forma a auxiliar os negócios e evitar a inadimplência foi discutida durante o Congresso Nós Podemos Paraná, que acontece na sede da Fiep no Jardim Botânico, em Curitiba nesta quinta-feira. O tema foi debatido no painel “Bancos e Linhas de Microcrédito”.
Confira mais fotos do evento.
Segundo o gerente de desenvolvimento sustentável do Banco do Brasil, Márcio Alexandre Rockenbach, o número de tomadores de microcrédito na América Latina ultrapassa 15 milhões, entre empresa e pessoas físicas. No Brasil, são mais de 6 milhões de micro e pequenas empresas registradas e 52% dos empregos gerados por elas são formais. No entanto, 10 milhões de negócios são gerados na economia informal urbana e 39,5% da população economicamente ativa não tem conta em banco.
Rockenbach destacou que a média de faturamento de empreendedores de pequeno porte no país é 60 mil reais por ano. “São homens e mulheres, entre 30 e 40 anos, que não possuem estabelecimento comercial próprio e 90% deles não buscou empréstimo em bancos”, disse ele, revelando que os 10% restantes obtiveram êxito com a obtenção de linhas de crédito.
A dificuldade de acesso às linhas de crédito é uma das explicações para a o baixo número de empreendedores que buscam essa solução para alavancar os negócios. “As grandes demandas das instituições financeiras não estão nas grandes cidades, mas sim em pequenos municípios”, disse o gerente de operações da Fomento Paraná, Cláudio Shigueoka.
A falta de capacitação e orientação do uso do crédito são fatores que merecem atenção. “Antes de emprestar dinheiro, é preciso ensinar o empreendedor a gerir seu próprio negócio”, disse Shigueoka, destacando que pessoas mais preparadas não serão inadimplentes no futuro.
Soluções – Para apoiar o desenvolvimento de empreendimentos, muitas instituições financeiras no Paraná e no Brasil auxiliam empreendedores a obter linhas de crédito para o negócio. É o caso da Juriti Microfinanças, nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. “Desde 2008 ofertamos créditos para quem tem um negócio e aceitamos empreendedores formais e até informais”, disse a coordenadora de relacionamento com o mercado da empresa, Lilian Kotviski Fiala. Nos quatro anos de atuação foram 84 milhões em créditos que geraram mais de 20 mil empregos na região Sul.
Outra iniciativa de soluções em crédito apresentada no painel foi o Banco de Negócios Inclusivos (BNI), um programa de microfinanças, constituído a partir da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP-FGV), da Fundação Getúlio Vargas. O BNI está no Paraná e é realizado em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR).
A instituição disponibiliza linhas de crédito para cooperativas e associações de baixa renda, incentivando o crescimento e desenvolvimento dos negócios. “Nosso trabalho gira em torno da sustentabilidade financeira nas cooperativas”, afirmou a sócia fundadora e diretora executiva do Banco de Negócios Inclusivos no Paraná, Dalila Analy Hennel. O trabalho é realizado por alunos da própria UFPR de forma voluntária e o crédito é concedido em parceria com o setor privado.
Fonte: Agência Fiep
A importância da capacitação de pequenos e médios empreendedores para o acesso e uso do microcrédito, de forma a auxiliar os negócios e evitar a inadimplência foi discutida durante o Congresso Nós Podemos Paraná, que acontece na sede da Fiep no Jardim Botânico, em Curitiba nesta quinta-feira. O tema foi debatido no painel “Bancos e Linhas de Microcrédito”.
Confira mais fotos do evento.
Segundo o gerente de desenvolvimento sustentável do Banco do Brasil, Márcio Alexandre Rockenbach, o número de tomadores de microcrédito na América Latina ultrapassa 15 milhões, entre empresa e pessoas físicas. No Brasil, são mais de 6 milhões de micro e pequenas empresas registradas e 52% dos empregos gerados por elas são formais. No entanto, 10 milhões de negócios são gerados na economia informal urbana e 39,5% da população economicamente ativa não tem conta em banco.
Rockenbach destacou que a média de faturamento de empreendedores de pequeno porte no país é 60 mil reais por ano. “São homens e mulheres, entre 30 e 40 anos, que não possuem estabelecimento comercial próprio e 90% deles não buscou empréstimo em bancos”, disse ele, revelando que os 10% restantes obtiveram êxito com a obtenção de linhas de crédito.
A dificuldade de acesso às linhas de crédito é uma das explicações para a o baixo número de empreendedores que buscam essa solução para alavancar os negócios. “As grandes demandas das instituições financeiras não estão nas grandes cidades, mas sim em pequenos municípios”, disse o gerente de operações da Fomento Paraná, Cláudio Shigueoka.
A falta de capacitação e orientação do uso do crédito são fatores que merecem atenção. “Antes de emprestar dinheiro, é preciso ensinar o empreendedor a gerir seu próprio negócio”, disse Shigueoka, destacando que pessoas mais preparadas não serão inadimplentes no futuro.
Soluções – Para apoiar o desenvolvimento de empreendimentos, muitas instituições financeiras no Paraná e no Brasil auxiliam empreendedores a obter linhas de crédito para o negócio. É o caso da Juriti Microfinanças, nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. “Desde 2008 ofertamos créditos para quem tem um negócio e aceitamos empreendedores formais e até informais”, disse a coordenadora de relacionamento com o mercado da empresa, Lilian Kotviski Fiala. Nos quatro anos de atuação foram 84 milhões em créditos que geraram mais de 20 mil empregos na região Sul.
Outra iniciativa de soluções em crédito apresentada no painel foi o Banco de Negócios Inclusivos (BNI), um programa de microfinanças, constituído a partir da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP-FGV), da Fundação Getúlio Vargas. O BNI está no Paraná e é realizado em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR).
A instituição disponibiliza linhas de crédito para cooperativas e associações de baixa renda, incentivando o crescimento e desenvolvimento dos negócios. “Nosso trabalho gira em torno da sustentabilidade financeira nas cooperativas”, afirmou a sócia fundadora e diretora executiva do Banco de Negócios Inclusivos no Paraná, Dalila Analy Hennel. O trabalho é realizado por alunos da própria UFPR de forma voluntária e o crédito é concedido em parceria com o setor privado.
Fonte: Agência Fiep
